Professor da Universidade de Coimbra traçou paralelo entre o movimento estudantil de Córdoba e maio de 1968
Foto e texto Marcílio Lana / Na conferência inaugural da Cres 2018, "Los dolores que quedan son los libertades que faltan. para continuar y profundizar el Manifiesto de 1918", o professor da Universidade de Coimbra Boaventura Souza Santos discutiu os aspectos do Manifesto da Reforma Universitária de Córdoba que ainda são atuais, 100 anos após sua publicação.
A Reforma de Córdoba defendia a autonomia universitária e a democratização das instituições públicas. Durante a palestra, o professor ressaltou o caráter rebelde da reforma e a relação do Manifesto com o movimento de 1968. As duas jornadas, ainda que bem distintas, tinham em comum a luta contra o imperialismo norte-americano.